Fui
vítima de mentiras.
Fiquei
a saber quem são as pessoas que realmente me conhecem bem…e estão sempre
comigo, obrigada a elas, são poucas, mas são as melhores.
Nunca
na minha vida falei com tantos doutores e enfermeiras …sem estar doente.
Percebi
que perdoou depressa demais…mas não consigo voltar a confiar.
Tive
a certeza que nem todas as pessoas fazem por mim o que eu faço por elas.
Foi
o ano das desilusões…
O
meu distúrbio de sono voltou em força.
Chorei
no domingo de Páscoa…
Tive
que “comprar” o que era meu por direito.
Senti
na pele, que nem todas as pessoas que considerava amigas o são na verdade.
Prejudiquei-me
para ajudar quem me virou as costas.
Tive
(ainda mais) a certeza que tenho o melhor marido do mundo.
Mudei
de casa, e gostei.
Troquei
emails diários com uma amiga virtual, que foi muitas vezes (e se calhar sem
saber) a minha grande confidente, a melhor amiga, o meu ombro amigo, mesmo à
distância. Obrigada Rita J
Confundi
maldade com demência…
Houve
pessoas que se afastaram de mim sem eu perceber porquê…
Prestei
declarações…como arguida.
Comecei
a participar em “milhares” de passatempos e ganhei bastantes. Um belo dia
decidi deixar de participar…pelo menos por uns tempos.
Quase
que tive de me obrigar a fazer ponto cruz.
Vi
que há pessoas que dão mais valor às amizades recentes do que às antigas.
Quando
mais precisei de um telefonema, um abraço, uma palavra…as pessoas que
considerava “grandes amigas” foram as que estiveram mais ausentes.
Senti-me
sozinha.
Percebi
que as amigas virtuais são muitas vezes mais presentes que as “pessoais”.
O
meu filho voltou a receber uma bolsa de mérito (muito, muito orguuuuuulho).
Senti
na pele que quem mais tem “telhados de vidro” é quem mais critica os outros.
Vi
o meu pai ter um AVC à minha frente.
Fiquei
feliz por o meu pai ter alta…e 20 horas depois ele voltou a ser internado.
Estou
há mais de um mês todos os dias no hospital com o meu pai.
No
hospital recebi um abraço maravilhoso, de uma das “minhas pessoas preferidas”.
Em
31 anos este foi o pior ano da minha vida.
Mas
uma coisa é certa…percebi quem está realmente comigo em todas as alturas e quem
“desaparece” quando eu mais preciso…obrigada aos amigos verdadeiros.
O
que não me mata só me torna mais forte ;)
Como dá para perceber o ano 2013 foi muito complicado para mim, espero que 2014 seja mais meigo... Feliz 2014 para todos.